Diferença entre a vida e a morte

Depoimento de Ivelise Lima (voluntária da ABH)

“É impressionante como uma coisa simples muitas vezes pode ser a diferença entre a vida e a morte.Tenho uma filha, de 20 anos, que sofre de DH. Uma das áreas mais afetadas pela doença é a deglutição. Ela engasga com muita freqüência.

Há cerca de um ano, estava com ela no cinema quando, de repente, ela se engasgou com um caramelo. Foi desesperador. No escuro, sem saber como fazer, batia nas costas dela, mas ela sufocava…. Subtamente, um homem surgiu, e, dizendo: “sou médico, sei o que estou fazendo” aplicou a “Manobra de Heimlich”. E minha filha nasceu de novo…

Em casos de sufocação, não há tempo para chamar ambulâncias ou paramédicos, são uns poucos minutos entre a vida e a morte, ou pelo menos entre a vida e graves seqüelas em decorrência da falta de oxigenação cerebral.

Só o conhecimento exato do que fazer pode salvar a vida da pessoa. E esse conhecimento é útil não apenas aos portadores de DH mas para qualquer pessoa, pois todos nós estamos sujeitos a passar por essa experiência.”

Você pode contactá-la pelo email: ivy.lima@uol.com.br