Depoimento de Walquiria Medeiros (voluntária da ABH)2
“Minha mãe sofre de DH e no começo foi muito difícil para todos, pois não conhecíamos a doença, nem alguém que tivesse, tampouco tratamento. Houve desentendimentos com meus irmãos, era como se ninguém quisesse ou pudesse assumir esta responsabilidade.
Aos poucos conforme a doença foi tomando conta do corpinho dela, fomos percebendo o quanto era sério e de quanto cuidado e amor seria necessário para cuidarmos dela. Como ela enrolava a língua para falar, era muito difícil entender o que ela queria, então íamos tentando de tudo… mudamos toda sua rotina e ainda hoje mudamos, conforme sua necessidade.
Houve também, momentos de nervosismo, pois os movimentos são involuntário e fortes, logo, ela acabava machucando a gente sem querer.. Momentos de tristeza, de medo de ter DH também….
Mas o amor e o tempo fazem com que aceitemos a situação e o que era impaciência tornou-se preocupação em deixá-la cada vez mais confortável e espiritualmente tranqüila.
Hoje ela já está num quadro avançado da DH e não se movimenta mais como antigamente, mas os cuidados continuam sendo os mesmos, porém, agora é mais fácil, conhecemos a doença, sabemos que não somos os únicos e que estamos em busca da cura. A troca de informações é muito rica para o cuidador, e a busca da cura é um objetivo de vida.
Você pode contactá-la pelo email: walguaratuba@gmail.com