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Na última quinta-feira (15/12), a ABH recebeu um troféu pelo Prêmio Humanizar a Saúde, em cerimônia realizada na sede da associação.
O evento contou com a presença da presidente da associação, Vita Aguiar, do vice-presidente, Marcos Ferreira, da psicóloga e colaboradora da ABH, Tatiana Henrique, membros da diretoria e do conselho, do Comitê Científico, familiares, pacientes, cuidadores e demais convidados.
O troféu foi entregue pelo presidente da Teva Brasil, Roberto Rego Vieira Rocha, com apoio e colaboração da Gerente de Patient Advocacy da Teva Brasil, Mariana Antunes e da Analista de Facilities da Teva e Embaixadora do Prêmio Humanizar a Saúde, Angélica Ferrigo.
Representando a Universidade Presbiteriana Mackenzie estiveram presentes as psicólogas Lara Camino Meloni, que foi uma das responsáveis pela proposição do programa de estágios, e a psicóloga e supervisora de estágios, Sandra Ribeiro de Almeida Lopes.
Dentre mais de 50 inscrições de associações, o projeto “Vamos Falar sobre DH – Rede de Apoio Psicológico para a Doença de Huntington” foi selecionado como um dos 17 finalistas e contemplado dentre 4 projetos premiados.
Além do suporte por e-mails, telefone e redes sociais, a partir de 2020 a ABH passou a oferecer atendimentos psicológicos em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Ao total, entre os anos de 2020-2021 e até o primeiro semestre de 2022, passaram por este serviço de psicologia 217 pessoas, das quais 53 são pacientes de DH, 79 cuidadores e 85 familiares em risco. O serviço de atendimentos psicológicos está disponível para famílias cadastradas na ABH de todo o Brasil. Foram atendidas pessoas nos estados de São Paulo, Piauí, Rondônia, Rio de Janeiro, Paraíba, Minas Gerais, Mato Grosso, Santa Catarina, Paraná, Ceará, Goiás, Sergipe, Bahia e Amazonas.
A humanização na saúde busca estabelecer uma relação de qualidade com o paciente, enxergando-o como um ser humano que necessita de acolhimento, respeito e compreensão.
Este projeto visa atuar sobre a saúde mental de pessoas com DH, seus cuidadores e pessoas em risco para a doença através de atendimentos psicológicos online e gratuitos, garantindo uma maior abrangência de pessoas atendidas. A proposta é que em 2023 os atendimentos se dividam em três modalidades:
1) Atendimentos em grupos, que aumentam a quantidade de pessoas atendidas e também acolhem as queixas de forma diferenciada, em conjunto com pessoas que vivem situações semelhantes. São 3 grupos: um grupo de atendimento para pessoas diagnosticadas com DH, cuidadores de pessoas com DH e um grupo para familiares em risco, dentro dos quais é possível verificar as demandas específicas destas populações e iniciar a atuação sobre elas;
2) Atendimentos individuais, priorizando as pessoas com DH as quais a comunicação e manuseio da tecnologia exigem mais atenção, devido aos sintomas motores e de comunicação, bem como para queixas sensíveis, nas quais a pessoa atendida não deseje compartilhar no espaço grupal;
3) Plantões psicológicos semanais para atendimentos emergenciais.
Registramos nossos agradecimentos à psicóloga e coordenadora de atendimentos da ABH, Tatiana Henrique, à Universidade Presbiteriana Mackenzie, nossa grande parceira na realização deste projeto, e à Teva Brasil pela iniciativa de promover esta premiação, a qual nos sentimos honrados de integrar.
Agradecemos também à Pastoral da Saúde/CNBB Sul 1 e ao Grito dos Excluídos, grandes parceiros da ABH que contribuíram na organização de lives na época dura do confinamento imposto pela COVID-19. Foi justamente em uma dessas lives que surgiu a ideia da psicóloga Lara Camino de propor essa parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie.
A ABH reitera o seu compromisso em defesa dos direitos e da melhoria da qualidade de vida dos familiares, pacientes e cuidadores de Doença de Huntington.
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