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“Eu não tenho doença de Huntington”: os limites entre aceitação e compreensão
Este artigo, escrito pelos renomados médicos neurologistas e especialistas em distúrbios do movimento, Dr. Gustavo Franklin, Dr. Hélio Teive e Dr. Francisco Cardoso, explora algumas características pouco abordadas em publicações científicas sobre a Doença de Huntington (DH), que são frequentes no cotidiano de muitas famílias, como a anosognosia, que se refere à falta de consciência dos próprios sintomas.
De maneira didática, os autores abordam as diferenças entre as incapacidades perceptivas e a negação da doença, considerando esta última como um estágio psicológico de luto, que pode gerar resistência, especialmente em pessoas com DH nos estágios iniciais. Essas pessoas podem ter dificuldade em aceitar que estão desenvolvendo sintomas e, consequentemente, adiar a busca por tratamento médico.
Introduzir essa perspectiva aos profissionais de saúde é de suma importância, visto que muitos podem interpretar o estado dos pacientes com base apenas em seus relatos, sem investigar a fundo a presença de déficits na auto-observação e/ou a ocorrência de negação psicológica.
Este trabalho representa uma valiosa contribuição para educar a comunidade médica sobre essas características tão comuns na DH e tem o potencial de impactar positivamente a vida de inúmeras pessoas. Ao compreender melhor esses aspectos, os profissionais de saúde poderão oferecer um atendimento mais adequado e sensível, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias.
Você pode conferir o artigo (em inglês) aqui. Se preferir, confira a versão traduzida para o português pelo autor aqui.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]