Embora ainda não exista cura para a doença de Huntington, diversas abordagens terapêuticas podem ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Eles são divididos em:
Os tratamentos farmacológicos (à base de medicamentos) envolvem uma combinação de medicamentos para controlar movimentos involuntários e alterações de humor, como depressão e ansiedade.
Os tratamentos não-farmacológicos (não medicamentosos), como a fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, são fundamentais para manter a mobilidade, a comunicação e a independência do paciente.
Cada paciente com DH é único, e o plano de tratamento deve ser personalizado para atender às necessidades específicas de cada indivíduo. O acompanhamento regular com uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde é importante para ajustar as terapias conforme a progressão da doença e garantir o máximo de bem-estar possível.
Nesta página, você encontrará informações sobre como os tratamentos farmacológicos (medicamentos) e não farmacológicos (terapias) atuam em conjunto para minimizar os sintomas da DH.
O acompanhamento com um neurologista é fundamental para garantir o melhor controle dos sintomas e a qualidade de vida do paciente com DH.
Este profissional tem um papel importante desde o diagnóstico, na prescrição de medicamentos para o controle dos sintomas motores, como a coreia, e psiquiátricos, como depressão e irritabilidade, até o ajuste contínuo dos tratamentos conforme a progressão da doença.
O neurologista também atua como uma fonte importante de informações para os familiares, ajudando-os a compreender as diferentes fases da doença e a se adaptarem às mudanças.
Além disso, o acompanhamento regular permite monitorar complicações graves, orientar intervenções necessárias e encaminhar para outras especialidades, quando necessário.
O portal da ABH oferece informações sobre a Doença de Huntington com o objetivo de disseminar conhecimento e oferecer suporte à comunidade.
No entanto, o conteúdo aqui apresentado não substitui a consulta com um profissional de saúde. Para questões médicas específicas, busque sempre a orientação de um médico ou especialista.
Os medicamentos desempenham um papel essencial no controle dos sintomas da doença de Huntington.
Para os movimentos involuntários, como a coreia, medicamentos antipsicóticos e outros moduladores do sistema nervoso central são frequentemente prescritos. Para os sintomas psiquiátricos, como depressão, irritabilidade e ansiedade, antidepressivos, estabilizadores de humor e ansiolíticos podem ser eficazes.
É importante que o tratamento medicamentoso seja monitorado de perto por um neurologista experiente em DH, pois a dosagem e a combinação de medicamentos podem precisar de ajustes frequentes para maximizar os benefícios e minimizar os efeitos colaterais.
Além dos medicamentos, os acompanhamentos multidisciplinares desempenham um papel fundamental no tratamento da DH, buscando preservar a funcionalidade e a autonomia dos pacientes.
Auxilia na manutenção da força muscular, equilíbrio e coordenação motora.
Previne quedas e melhora a mobilidade em atividades do dia a dia.
Recomendam-se exercícios regulares e personalizados, adaptados ao estágio da doença.
Trabalha com dificuldades de fala e comunicação, ajudando a manter o entendimento mútuo entre paciente e familiares.
Aborda problemas de deglutição, orientando sobre técnicas que minimizem o risco de engasgos.
Ajuda pacientes a lidarem com o diagnóstico, as mudanças emocionais, como depressão, ansiedade e o luto pela perda de autonomia.
Oferece suporte aos cuidadores, aliviando o estresse e promovendo estratégias de enfrentamento.
Auxilia familiares em risco a enfrentar o impacto emocional de conviver com a possibilidade da doença, oferecendo suporte para lidar com o medo, a incerteza e o impacto nas dinâmicas familiares.
Orienta na tomada de decisões difíceis, como a escolha de realizar ou não o teste genético preditivo, avaliando a capacidade emocional da pessoa para receber os resultados e planejando o acompanhamento necessário após o teste.
Pacientes com DH frequentemente apresentam perda de peso involuntária devido a alterações metabólicas e dificuldades na deglutição. O nutricionista auxilia no planejamento de uma dieta rica em calorias e nutrientes, adaptada às necessidades do paciente.
Em estágios avançados, orientações sobre o uso de alimentos pastosos ou líquidos podem ajudar a evitar complicações, como desnutrição e aspiração.
Ensina técnicas para realizar atividades diárias, como higiene, alimentação e vestimenta, de forma mais segura e eficiente.
Propõe adaptações no ambiente doméstico para aumentar a acessibilidade e reduzir riscos.
